Assunção
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A Região Metropolitana de Assunção e formada por Assunção (Cidade Capital) e as cidades periféricas: Luque, Fernando de la Mora, San Lorenzo, Lambaré, Mariano Roque Alonso, Ñemby, Capiatá, Limpio, San Antonio, Villa Elisa e Itauguá que pertencem ao chamado Departamento Central. Podemos considerar a cidade argentina de Clorinda como parte integrante desta região metropolitana.
A REMA tem uma superfície urbanizada de 1.029 km² e uma população total nesta área de 2.198.662 de habitantes, segundo estimado por seu governo federal, com uma densidade urbana de 2.137 hab/km².
É a zona mais adensada e a maior região urbana do Paraguai, com um rápido crescimento demográfico. Estima-se que esta região cresceu, pelo menos, 40% na última década. O que acaba por contrastar com a cidade de Assunção especificamente que, ao contrário do que se possa imaginar, registrou um crescimento nulo no mesmo período. Estima-se que de cada 4 paraguaios 1 (25%) viva nesta região metropolitana
A Região Metropolitana de Assunção concentra aproximadamente 70% do PIB paraguaio sendo esta a região mais rica e desenvolvida do Paraguai já que concentra as maiores empresas dos setores industriais e de serviços do país.
Fonte: http://www.oered.org/sites/default/files/images/Screenshot%202015-05-28%2012_04_32.png
A REMA experimentou um forte crescimento tanto populacional quanto de superfície nas últimas 3 décadas do século XX e a primeira década do século XXI com isso, o planejamento realizado não se efetivou gerando a situação atual com problemas de ordem econômica, ambiental e principalmente social.
A cidade de Assunção foi se expandido e ampliando a mancha urbana, que apesar de ampliada apresenta um ordenamento de baixa densidade (com um padrão de ocupação rural em solo urbano – lotes de 360m²). Por esta rápida e desordenada ocupação os órgãos de administração das cidades envolvidas não conseguiram acompanhar este processo com o oferecimento de serviços básicos à estas novas áreas afetando seriamente as condições de vida local de qualidade de vida, ambiental, econômica e social, gerando situações de exclusão e de insegurança que é possível observar nos números percentuais de IDH, baixa escolaridade e grande quantidades de ocupações irregulares.
Apesar da pobreza incidir mormente nas áreas rurais, com o aumento da urbanização, este problema está trasladando paulatinamente para as cidades, principalmente para a Região Metropolitana de Assunção.
Ao analisarmos o período compreendido ente os anos de 1987 e 2011, observamos que a pobreza total na área urbana é maior ao final do período, especialmente a pobreza extrema que era de 7,2% e passa a ser de 10,0%. Esta situação se explica pelo comportamento da pobreza no domínio geográfico de Assunção e das zonas urbanas do departamento à qual pertence, onde a pobreza total se mantem alta ao final do período e a pobreza extrema apresenta um contínuo aumento passando de 2, 1% para 10,3% da população.
Referências:
ARAGÂO, J.C Cristaldo Moniz e SILVERO, Lorena La región metropolitana de asunción: la gestión de una urbanidad incompleta - XIII encontro da associação nacional de pós-graduação e pesquisa em planejamento urbano e regional 25 a 29 de maio de 2009 Florianópolis - Santa Catarina – Brasil
Acesso em 14/09/2016 https://es.wikipedia.org/wiki/Gran_Asunci%C3%B3n
Ministerio De Obras Públicas Y Comunicaciones Convenio De Cooperacion Tecnica No Reembolsable Atn/Oc-12550 - PR y atn/sf-12551- pr - Plan de Ordenamiento Territorial del Área Metropolitana de Asunción – Agosto de 2014
JACINTO, Janério Manoel e MENDES, Cesar Miranda e RIBEIRO, Paulo Sergio Contribuições sobre a produção do espaço urbano e a (re) organização espacial da cidade de assunção capital do Paraguai.