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A história de Constantinopla/Istambul

O Imperador Constantino I tornou a cidade de Constantinopla a capital do Império Romano. Com o passar do tempo, a cidade cresceu territorialmente e em importância, sendo respeitada e cobiçada por vários povos. Com a decadência do Império Romano, a cidade acabou sendo cercada e transformada na capital Bizantina. Nesta fase, a cidade gozou de relativa tranquilidade e houve um grande crescimento da mesma. Era a capital da cristandade e a maior e mais rica cidade da Europa. Todavia, foi em 1453 o Império Otomano tomou a cidade como capital e esta situação não mais se alterou. No longo período que se inicia em 1453 e vai até 1922, Constantinopla foi a capital do Império Otomano. Em 1923, foi criada a República da Turquia, que mudou sua capital de Constantinopla para Ancara. Ao longo de toda sua história, Constantinopla recebeu várias denominações. A primeira delas e a mais notória faz referência a seu fundador, Constantino I. Todavia, também já foi chamada de Bizâncio, Nova Roma, Tsargrad, Miklagard e Istambul. Em 1930, a República da Turquia promoveu uma série de reformas no país, entre elas a postal, que renomeou definitivamente a cidade para Istambul.


Por seu processo histórico muito rico em diversidades étnicas, de crenças, arquitetura, entre outros aspectos, Istambul pode ser considerada uma grande cidade cosmopolita e assim como outras grandes metrópoles contemporâneas, observou em seus limites um crescimento urbano desenfreado. Vivem atualmente na metrópole turca aproximadamente 15 milhões de habitantes (eram “apenas” 3 milhões em 1980). Com esse crescimento, Istambul hoje convive com problemas característicos às grandes metrópoles mundiais como falta de um sistema de transporte integrado, bairros ilegais construídos aleatoriamente (sem paralelo com as favelas brasileiras, mas com características próprias), gentrificação, problema de abastecimento, entre outros.


A complexidade urbana da Turquia, de difícil leitura muito, se assemelha ao Brasil, se pegarmos alguns aspectos como a arquitetura das grandes metrópoles, onde de um lado o investimento privado cria polos de estruturas corporativas, prédios “planejados” e de especulação imobiliária no centro, enquanto do outro lado o poder público tenta expandir os serviços básicos de infraestruturas nas periferias. Istambul seria nesse cenário, portanto, a “capital” dessa complexidade e dessa diversidade que muito se explica pelo seu processo histórico.



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