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A urbanização no Reno Meno

O oeste da Alemanha se tornou central no pós-guerra, oferecendo boa acessibilidade por todos os meios de transporte, principalmente porque estava bem conectada ao mundo por um grande aeroporto, que os americanos ainda ajudaram a aumentar. Devido ao seu excelente crescimento econômico, o Reno Meno sofreu um grande boom populacional, tanto por migração interna (1945-1965) quanto por estrangeiros do mediterrâneo.


A metade do século XX foi uma época não apenas de reconstrução urbana, mas também de suburbanização, devido aos avanços da indústria automobilística e dos meios de transporte velozes. Devido às políticas municipais que restringiam o loteamento de casas e lotes pequenos, dando preferência a condomínios e prédios, a distribuição da população mudou significativamente e o gradiente de impostos aumentou. Atualmente, os municípios periféricos (Gemeinden) e mesmo condados (Kreise) possuem habitantes ricos. Além disso, as taxas de desemprego e a dependência de serviços de saúde pública são maiores entre a maioria desses municípios.




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A região do Reno Meno foi a grande propulsora da descentralização industrial na Alemanha (1950) e da suburbanização de escritórios (1962), shopping centers (1964) mercados atacadistas (1965), hotéis (1967) incluindo uma variedade de negócios vinculados a lazer e turismo. Enquanto as indústrias de manufatura se localizavam em distâncias de até 75 km do centro, as sedes administrativas, e principalmente as estrangeiras que não possuíam local de produção estabelecido, estavam localizadas no noroeste de Frankfurt. A região foi escolhida também pelas sedes de outros setores econômicos (aluguel de carros, agências de turismo, corporações de telefonia, companhias aéreas e agências federais). Os escritórios de bancos não apresentavam um viés unidirecional, uma vez que novos locais eram escolhidos normalmente em parques de escritórios na periferia. O resultado de muitas deslocalizações e evoluções locais é uma mudança geral de locais de trabalho de Frankfurt e de outras grandes cidades para municípios vizinhos.


Atualmente, podemos descrever o local e suas especializações regionais na perspectiva europeia apresentando Frankfurt como um centro financeiro europeu de bancos e bolsas de valores. Além disso, desempenha centralidade no tráfego de aviões e no que se refere a feiras comerciais. No contexto nacional apresenta uma posição excepcional quando se trata dos escritórios de advocacia, contabilidade, telecomunicações, agências de turismo, bancos e companhias transnacionais.

Dadas as consequências do intenso processo de suburbanização de residências e estabelecimentos, em muitas cidades, a mancha urbana de antigas aldeias se expandiu enormemente. Dessa forma, a região do Reno Meno tem sido considerada um exemplo de regiões onde a cidade e os suburbios formam um contínuo.


Imagem 1. Mapa da região do Reno Meno, com população e limite administrativo do planejamento regional.



Referências


Rautenstrauch, L. Region Rhein-Main: Frankfurt und sein Umland. Planung, Politik und Perspektiven im Bereich des Umlandverbandes Frankfurt, em M. Streit and H.-A. Haasis (eds) Verdichtungsräume im Umbruch, Baden-Baden: Nomos. (1990)



W. G. M. Salet, Anton Kreukels. Metropolitan Governance and Spatial Planning: Comparative Case Studies of European City-regions (2003)



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