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Arquitetura como representação da produção do espaço urbano de Santiago

Para compreendermos o desenvolvimento, apropriação e transformação do espaço urbano em Santiago do Chile, será utilizado à pesquisa: O LUGAR NA METRÓPOLE MERCOSUL - estudo de caso Santiago do Chile. A pesquisa busca identificar elementos na arquitetura da cidade como dimensões da sociedade e assim realizar uma leitura das mensagens dessas paisagens que podem ser decodificadas tanto para a Cidade de Santiago, como “demonstrar a imagem da arquitetura e cidade contemporânea no Mercosul”.


Partindo das imagens arquitetônicas podemos evidenciar de acordo com a pesquisa que a Capital Santiago se caracteriza dentro da proposta da arquitetura internacional, porque suas edificações valorizam a linguagem técnica da construção civil atual. Esses novos padrões são construídos pela economia do capital internacional, que valorizam seus aspectos históricos e desenvolvem um protótipo de representação urbanística global.


Os fenômenos encontrados nesses lugares são a sinalização da aquisição de um modelo de arquitetura, colocando Santiago como uma cidade que apresenta domínio da técnica e incorporação de novos capitais econômicos.

Pode se identificar o capital financeiro avançando em Santiago para dimensionar as formas do espaço e formatação dos padrões e materiais utilizados nas construções e modificações feitas na cidade. Esse mesmo capital determina o comportamento social, e os interesses econômicos que devem reger as pessoas, provocando uma hegemonia internacional.


Se estabelece assim, um abismo na cidade que fica entre conservar os patrimônios arquitetônicos do século passado e a valorização dos lugares pela inserção do capital internacional, que utiliza as paisagens existentes para construção de um novo lugar.


Paisagens analisadas na pesquisa:

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO - “tradição entre a cidade do passado e presente, manifestando na leitura da arquitetura o caminho para o futuro da grande cidade.”


ARQUITETURA ECONÔMICA – “imposta pela autonomia da economia urbana, do território enquanto status e poder, edifica os sinais do mundo globalizado de modo homogêneo.”

A TORRE DE NEGÓCIOS – “edifícios são construídos para abrigarem os trabalhadores das grandes empresas multinacionais e privatização do espaço público como garantia da visibilidade de uma imagem de cidade internacional.


REVITALIZAÇÃO DOS CENTROS DEGRADADOS- “o centro como condição de servir através da memória e historicidade os sinais da contemporaneidade, que se assemelha em formatos que encontramos nas cidades do Mercosul.”

PROTÓTIPO DO CAPITAL GLOBAL – “a torre comercial inserção do capital econômico global na valorização de novos formatos da arquitetura e da escolha dos matérias como modo de representação e significação das condutas dos atores que estrategicamente constrói o lugar como condição de apropriação do espaço urbano.”


Referência


O LUGAR NA METRÓPOLE MERCOSUL - estudo de caso Santiago do Chile - Disponível em: http://arquicidade.blogspot.com.br/2010/01/arquitetura-contemporanea-em-santiago.html - Acesso em 09/11/2016


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